Efeitos da castração e do encurtamento do escroto sobre a qualidade e a composição da carcaça de borregos da raça Churra Galega Bragançana

Data
1994
Autores
Azevedo, Jorge Manuel Teixeira de
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APEZ
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Resumo
Um lote de 30 borregos da raça Churra Galega Bragançana foi dividido, aleatoriamente, em três grupos de 10 animais. Um destes grupos constituiu o grupo testemunha (animais inteiros). Num outro foi praticada a castração a todos os borregos, à idade de 10 dias. Aos restantes 10 borregos, também 10 dias após o nascimento, procedeu-se ao encurtamento do escroto. Todos os animais estiveram sujeitos ao mesmo tipo de maneio e condições experimentais, tendo sido registado o seu ganho médio diário de peso até ao momento do abate (30 kg de peso vivo). Ainda que não se tenham verificado diferenças significativas (P>0,05) entre os grupos, os borregos inteiros e os de escroto curto manifestaram uma ligeira tendência para crescerem mais depressa do que os borregos castrados. Não se verificaram diferenças nos depósitos adiposos do corpo e na composição da carcaça, entre os três grupos utilizados. As carcaças dos borregos inteiros são mais largas do que as carcaças dos borregos castrados, uma vez que apresentam valores significativamente (P≤0,05) superiores para a medida Wr. As maiores diferenças encontradas, nas medidas tomadas nas carcaças, dizem respeito às medidas de espessura da gordura subcutânea, mostrando as carcaças procedentes dos borregos inteiros ter significativamente (P≤0,05) menos espessura de gordura subcutânea do que as carcaças dos borregos castrados. No que se refere à dimensão dos ossos, os borregos inteiros e os de escroto curto possuem um esqueleto mais fino do que os castrados. Os resultados são globalmente indicadores da necessidade de executar o mesmo tipo de trabalho, em borregos com pesos vivos superiores a 30 kg.
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