Variação da frequência cardíaca, percepção subjectiva do esforço e acções técnicas em Jogos de Andebol 4x4 e 6x6

Data
2010
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Resumo
O objectivo deste trabalho foi identificar o efeito do número de jogadores (4×4 e 6×6) na percepção subjectiva do esforço, na frequência das acções técnicas, no número de ataques e no tempo dispendido nas diferentes zonas de frequência cardíaca: Zona1 (<75%FCmax), Zona2 (74,9% - 84,9 %FCmax), Zona3 (84,9% - 89,9%FCmax) e Zona4 (+90%FCmax) em jogos de andebol. Doze jogadoras da primeira divisão nacional Portuguesa participaram neste estudo (idade 21,0 ±3,3 anos, altura 1,65±0,1 m, massa corporal 63,0±7,8 Kg, IMC 22,0±6,8 Kg/m2, anos de prática 9,0 ±3,0 anos, e VO2max estimado de 52,6 ± 1,6 Kg.-1.min.-1). Foi possível identificar diferentes perfis de resposta das variáveis estudadas no 4×4 e 6×6. Na Frequência Cardíaca foi possível verificar que no 4×4 e no 6×6 jogadoras estavam a maioria do tempo na Zona4. No 4×4 existe mais frequência de acções técnicas que no 6×6: mais golos, passes errados, passes certos e contra-ataques no 4×4, no 6×6 mais faltas. Não houve diferenças nas fintas e nos remates falhados. A forma do exercício teve influência na percepção subjectiva do esforço, tendendo a ser mais elevada no 4×4. O número de ataques não foi influenciado pela forma do exercício. Em suma, parece que o 4×4 e o 6×6 pode ser usado pelos treinadores para trabalhar a elevadas intensidades da %FCmax e, dependendo do objectivo do exercício (fisiológicos ou táctico-técnicos), o número de jogadoras de cada equipa é uma variável facilmente controlável e que permite um melhor direcionamento do trabalho por parte do treinador.
The aim of this study was to identify the effect that the number of players (4×4 and 6×6) has in the rating of perceived exertion, in the frequency of technical drills, in the number of attacks and in the time spent in different heart rate zones: Zona1 (<75%FCmax), Zona 2 (74,9% - 84,9 %FCmax), Zona3 (84,9% - 89,9%FCmax) and Zona4 (+90%FCmax) in European Handball small-sided games. Twelve Portuguese first division players took part in the sample group (age 21,0 ±3,3 years old, height 1,65±0,1 m, body mass 63,0±7,8 Kg, IMC 22,0±6,8 Kg/m2, years playing 9,0 ±3,0 years and VO2max 52,6 ± 1,6 Kg.-1.min.-1). It was possible to identify different answer profiles in 4×4 and in 6×6. As for heart rate, it was possible to identify that in 4×4 and in 6×6 the players were most of the time in Zona4. In 4×4 we found more technical drills in comparison to 6×6: more goals, more wrong and right passes and more counter-attacks. In 6×6 we found more faults, and we didn’t find differences in the missed shots or dribbles. The number of players has no influence in the number of attacks, but it influences the rating of perceived exertion, with a clear tendency for being higher in 4×4. Therefore, it seems that 4×4 and 6×6 can be used by coaches to work at high %HRmax and, depending on the objective of the exercise (physiological or tactical), the number of players by team is an easily controllable variable that allows coaches to be more precise in the exercise selection.
Descrição
Dissertação de Mestrado em Ciências do Desporto com Especialização em Jogos Desportivos Colectivos
Palavras-chave
Andebol , Frequência cardíaca , Jogos reduzidos
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