DERMC - Dissertações de Mestrado

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  • ItemAcesso Aberto
    Conhecimentos e perceção dos enfermeiros da unidade de cuidados intensivos coronários acerca da dinâmica da equipa em contexto de paragem cardiorrespiratória
    2021-01-11 - João, António Manuel Torrão; Reis, Francisco Firmino dos; Antunes, Maria Cristina Quintas
    Enquadramento: A assistência intra-hospitalar na Paragem Cardiorrespiratória (PCR), constitui um momento de elevado stresse emocional, o enfermeiro é por norma o primeiro profissional de saúde a deparar-se com o doente em PCR, assim ao enfermeiro é exigido rapidez, eficiência, conhecimento técnico-científico, habilidade e perícia técnica. O modo como são conduzidas as intervenções, a agilidade e a efetividade dos procedimentos e organização influenciam diretamente o prognóstico do doente (Gonzalez et al., 2013; Kleinman et al., 2015; Link et al., 2015). A perceção dos profissionais envolvidos na assistência à PCR intra-hospitalar indicia as principais dificuldades/necessidades sentidas ou vividas, que devem ser normalizadas e ajustadas, por forma a minimizar o seu impacto no resultado da sua intervenção em todos os doentes assistidos. Objetivos: Descrever o nível de conhecimentos e a perceção dos enfermeiros de uma Unidade de Cuidados Intensivos Coronários (UCIC) de uma instituição de saúde da região norte, acerca da dinâmica da equipa em contexto de PCR. Como objetivos específicos: avaliar o nível de conhecimentos dos enfermeiros acerca da dinâmica da equipa de enfermagem; perceber a relação entre o nível de conhecimentos dos enfermeiros sobre a dinâmica da equipa de enfermagem, a sua idade, experiência profissional e formação; descrever a perceção dos enfermeiros participantes no estudo acerca da dinâmica da equipa de enfermagem. Métodos: Estudo de natureza quantitativa, descritivo-correlacional e transversal, onde foi aplicado um questionário para estudo das variáveis, numa amostra não probabilística composta por 23 enfermeiros a exercer funções numa UCIC num centro hospitalar da região norte. A recolha de dados foi processada pelo IBM ®SPSS, versão 21. Resultados: O resultado máximo esperado nas 20 questões na secção do questionário, seria de 20 valores. Verificou-se uma mediana de 11,0 (9-13) respostas corretas com mínimo de 7 e máximo de 17 respostas corretas. Conclusão: Constatou-se que os enfermeiros possuem conhecimento razoáveis sobre a dinâmica da equipa em contexto de PCR segundo as diretrizes de Reanimação Cardiorrespiratória da American Heart Association de 2015. Na perceção dos profissionais, a assistência hospitalar à PCR possui de facto défices que devem ser melhorados através de formação/competências. Os resultados sugerem que se continue a apostar mais na formação dos enfermeiros ao nível da atuação da equipa nas intervenções de Suporte Básico de Vida e Suporte Avançado de Vida em contexto de PCR intra-hospitalar.
  • ItemAcesso Restrito
    A interação positiva enfermeiro-família da pessoa em situação crítica numa unidade de cuidados intensivos cardíacos
    2021-06-23 - Machado, Ana Rita Pires Olo; Imaginário, Cristina Maria Inocência; Antunes, Maria Cristina Quintas
    Enquadramento: O presente relatório resultou de um estágio realizado numa Unidade de Cuidados Intensivos Cardíacos de um Centro Hospitalar da Zona Norte de Portugal. Contempla um capítulo sobre o desenvolvimento das competências de enfermeiro especialista em Enfermagem Médico-Cirúrgica, na área de Enfermagem à Pessoa em Situação Crítica e um capítulo dedicado a um estudo de investigação sobre a interação enfermeiro-família da Pessoa em Situação Crítica. Objetivos: Apresentar uma reflexão crítica sobre as experiências vividas ao longo do estágio; relacionar as atividades concretizadas no decorrer do estágio com as competências desenvolvidas, quer as competências comuns de enfermeiro especialista quer as de enfermeiro especialista em Enfermagem Médico-Cirúrgica, na área de Enfermagem à Pessoa em Situação Crítica; apresentar um estudo de investigação concretizado no decorrer do estágio. Métodos: Relativamente aos dois primeiros objetivos, recorreu-se ao método descritivo-reflexivo. No que respeita ao terceiro objetivo, realizou-se um estudo quantitativo, descritivocorrelacional, transversal. A população alvo foram os enfermeiros prestadores de cuidados da Unidade de Cuidados Intensivos Cardíacos. O instrumento de colheita de dados foi um questionário constituído por duas partes: i) caraterização do ambiente laboral; ii) as escalas Práticas Relacionais dos Enfermeiros com a Família em Unidade de Cuidados Intensivos – Importância e Frequência. Resultados: Descreveram-se as atividades concretizadas no decorrer do estágio, relacionando-as com o desenvolvimento de competências. No estudo de investigação, as Práticas de Acolhimento e Informação e as Práticas de Gestão de Visitas, destacaram-se pela positiva. Valores mais baixos de importância e frequência foram atribuídos às Práticas de Integração em Procedimentos Técnicos e Processos de Tomada de Decisão. Conclusão: Os participantes demonstraram uma atitude positiva face à importância das Práticas Relacionais dos Enfermeiros com a Família em Unidade de Cuidados Intensivos, no entanto a frequência com que as implementam é moderada. O estágio permitiu-nos desenvolver as competências de enfermeiro especialista em Enfermagem Médico-Cirúrgica, na área de Enfermagem à Pessoa em Situação Crítica.
  • ItemAcesso Aberto
    Vivências de enfermeiros na unidade de cuidados intensivos – limitação do esforço terapêutico
    2019-05-14 - Ferreira, Ângela Tatiana Neves; Mártires, Maria Alice Rodrigues Dos; Almeida, Carlos Torres
    A limitação do esforço terapêutico constitui um dos problemas centrais na prática dos cuidados de enfermagem especializados à pessoa em situação crítica no que diz respeito às questões relacionadas com o final da vida. Aprofundar esta temática, a partir das vivências dos enfermeiros que trabalham em unidades de cuidados intensivos, é de extrema importância, uma vez que a limitação do esforço terapêutico é uma prática que ocorre com alguma frequência. Para tal, a investigação centrou-se numa abordagem qualitativa, de natureza descritiva e analítica. O método de recolha de dados foi a entrevista semi-estruturada e teve como técnica de tratamento de dados a análise de conteúdo. Foram definidos como participantes no estudo, enfermeiros a exercer funções numa unidade de cuidados intensivos de um centro hospitalar do norte do País. Foi possível perceber que os enfermeiros, perante uma situação de limitação do esforço terapêutico, apresentam sentimentos positivos de alívio, sensação de dever cumprido e tranquilidade, e sentimentos negativos de revolta, tristeza, angústia, frustração, impotência e desconforto. Como dificuldades sentidas pelos enfermeiros perante a indicação de limitação do esforço terapêutico, salienta-se a não participação no processo de tomada de decisão, o facto de não existir uma prescrição de limitação do esforço terapêutico, a não existência de protocolos em unidade de cuidados intensivos sobre limitação do esforço terapêutico, a incompreensão de atitudes terapêuticas, medidas de conforto instituídas e apoio à família. Como estratégias que lhes permita lidar com a indicação de limitação do esforço terapêutico, os resultados evidenciaram distanciamento, conformismo, maturidade, cuidado confortador e compreensão das medidas instituídas. Morrer com dignidade, representa para os enfermeiros deste estudo, ausência de sofrimento, presença da família, conforto e evitar a distanásia. Estes resultados permitem uma compreensão mais abrangente do objeto em estudo e podem orientar a prática de cuidados de enfermagem especializados, prestados à pessoa em situação crítica e com indicação de limitação do esforço terapêutico, mais congruente com a realidade, salvaguardando o respeito pela dignidade da pessoa em fim de vida.
  • ItemAcesso Aberto
    Delirium em unidade de cuidados intensivos Portuguesa: estudo de validação do instrumento confusion assessment method for the intensive care unit flowsheet
    2019-03-26 - Veiga, Carla Cristina Nunes Teixeira; Carvalho, Amâncio António De Sousa
    Introdução: O delirium é uma síndrome multifatorial, que a evidência científica constata prevalecer em ambiente de Unidade de Cuidados Intensivos. Preditor de pior prognóstico, por mais dias sob ventilação mecânica invasiva, mais dias de internamento no serviço/hospital, com aumento do risco de comprometimento cognitivo funcional até um ano após a alta hospitalar, a identificação, prevenção e tratamento do delirium é cada vez mais visto como uma das prioridades do sistema de saúde pública, por ser uma das formas mais comuns de disfunção de órgão (neste caso, o cérebro). A monitorização desta síndrome é essencial para a deteção precoce através de escalas adequadas e validadas. Objetivo geral: Validar a escala CAM-ICU flowsheet nos doentes críticos internados em Unidade de Cuidados Intensivos Polivalente num Serviço de Medicina Intensiva português. Metodologia: Estudo metodológico, descritivo-correlacional, transversal, prospetivo e quantitativo, com uma amostra de 42 doentes críticos admitidos na Unidade de Cuidados Intensivos Polivalente, em estudo, entre 01 de março e 31 de agosto de 2016. Para a recolha de dados procedeu-se à aplicação de um formulário e efetuou-se o tratamento, com recurso aos programas estatísticos SPSS versão 22.0 e MedCalc versão 18.5. Resultados: Verificou-se que 69% dos doentes críticos da amostra pertenciam ao sexo masculino, enquadrando-se no grupo etário dos 65 e mais anos, entre a 6ª e 7ª décadas de vida (66,90±11,369 anos). A prevalência de delirium identificada na amostra foi de 57,1%. Com a aplicação da escala traduzida/adaptada em português europeu, obteve-se muito boa força de concordância interobservadores (A e B) (k: 0,952), e entre eles e o perito em saúde mental e psiquiatria (com o observador A - k: 0,811; com o observador B – k: 0,858). Identificou-se, para a CAM-ICU flowsheet em português europeu, uma sensibilidade de 100% com os dois observadores e especificidade de 81,8% para o observador A e 86,3% para o observador B. Conclusões: Com os resultados obtidos no presente estudo, o CAM-ICU flowsheet traduzido/adaptado em português europeu pode, assim, considerar-se validado para os doentes críticos sob ventilação mecânica invasiva numa Unidade de Cuidados Intensivos Polivalente, de um Serviço de Medicina Intensiva do interior norte de Portugal, apresentando boas capacidades preditivas para o fenómeno. Esta versão poderá ser adotada por outras Unidades de Cuidados Intensivos portuguesas, melhorando a eficácia na identificação do delirium, sendo por isso uma mais-valia para a área específica da Enfermagem da Pessoa em Situação Crítica.
  • ItemAcesso Aberto
    Mobilização precoce em doentes sob Ventilação Mecânica Invasiva: realidade de uma Unidade de Cuidados Intensivos (UCI) Portuguesa
    2019-03-26 - Matos, Ana Filipa Gomes Pimenta de; Almeida, Carlos Torres
    Introdução: A mobilização precoce melhora o estado funcional dos doentes à alta da UCI. No entanto, as práticas de mobilização, nomeadamente nas UCIs portuguesas, não são conhecidas. A disseminação e esforços para a sua implementação podem ser guiados através de uma observação das práticas correntes, precocidade na sua intervenção e identificação de potenciais barreiras para a sua execução. Os objetivos deste estudo são: a) descrever as práticas de mobilização numa UCI portuguesa num período de nove meses em doentes mecanicamente ventilados; b) identificar barreiras para a realização da mobilização precoce nesta população de doentes. Métodos: Estudo quantitativo de carácter exploratório, observacional, não experimental. Resultados: Os resultados indicam uma amostra com uma média de idades entre a sexta e a sétima década de vida, com predominância do género masculino (66,7%), em presença de valores médios de scores de gravidade (APACHE II e SAPS II) e disfunção de órgãos elevados (SOFA à admissão e alta). A categoria diagnóstica prevalente é a médica (60,7%) com uma média de dias de ventilação de 8.0 ± 5.42 dias. Apresentaram uma média de dias de internamento de 11.11 ± 9.15 dias e de internamento hospitalar de 30.7 ± 19.94 dias. A primeira avaliação por parte do enfermeiro especialista foi efetuada precocemente durante o internamento dos doentes em UCI, com uma média de 2 dias desde a admissão em UCI. No que concerne às atividades de mobilização, das 208 observações efetuadas, em 163 delas (78,4%), o doente apresentava ventilação mecânica e em 134 (64,4%) destas, não foi possível mobilizar o doente. Registadas 74 (35,5%) observações, em que ocorreu mobilização precoce. O nível máximo de mobilização foi exercícios que incluíram sentar na beira da cama, apoiar o doente em pé numa mesa de apoio, colocar o doente em pé ao lado da cama e realizar levante para cadeirão. Em termos de mobilização máxima, os doentes realizaram levante para o cadeirão ao sexto dia de internamento (± 5.43 dias). As principais barreiras identificadas nos doentes que não receberam mobilização precoce, foram a presença de entubação endotraqueal (62%), a VMI (61,5%) e a sedação (54,8%). Nenhum dos doentes ficou sem ser mobilizado por falta de recursos humanos e/ou técnicos. Conclusões: A maioria dos doentes incluídos no estudo não foi mobilizada nas primeiras 48 horas após a admissão em UCI. No entanto, o timing do início da sua mobilização foi relativamente inferior aos estudos consultados. Das observações em que ocorreu mobilização precoce, o nível máximo de exercícios de fortalecimento muscular incluiu, sentar na beira da cama, apoiar o doente em pé numa mesa de apoio, colocar o doente em pé ao lado da cama e levante para o cadeirão. Destacamos como principais barreiras à mobilização do doente mecanicamente ventilado, a presença de tubo endotraqueal e a sedação profunda, sendo esta última potencialmente modificável pela instituição do paradigma atual.
  • ItemAcesso Aberto
    Protocolo de cuidados de enfermagem à pessoa submetida a implante percutâneo de válvula aórtica
    2018-11-09 - Barbosa, Ricardo Jorge Maia Ferreira Rodrigues; Mártires, Maria Alice Rodrigues Dos
    Este trabalho de investigação tem por tema os cuidados de enfermagem à pessoa submetida a implante percutâneo de válvula aórtica (TAVI). A pessoa submetida a TAVI passa por um internamento hospitalar, onde o papel do enfermeiro é fulcral para que se trate de um processo seguro e o mais natural possível. Apesar de ser um procedimento minimamente invasivo, as co-morbilidades que a pessoa apresenta juntamente com as possíveis múltiplas complicações e alterações hemodinâmicas, tornam estas pessoas um grupo potencialmente instável que requer cuidados de enfermagem especializados. Para isso, este trabalho desenvolve um protocolo de cuidados de enfermagem à pessoa submetida a TAVI. Trata-se de um estudo exploratório descritivo de natureza qualitativa. Como método de recolha de dados foram realizados dois focus group, no primeiro semestre de 2018, com 6 enfermeiros (respetivamente) do serviço de cardiologia do hospital de S. João, no Porto (Portugal) que prestam cuidados a estas pessoas e família. Na análise de conteúdo dos dados recolhidos, além das categorias pré definidas (pré-TAVI, peri-TAVI e pós-TAVI) surgiram as subcategorias das intervenções de enfermagem autónomas e interdependentes, nos domínios do executar, gerir, informar, atender e determinar. Para além do protocolo de intervenções de enfermagem, este estudo também aborda as expectativas dos enfermeiros sobre os cuidados de enfermagem que têm de prestar a este tipo de pessoas, com a identificação de expectativas em relação à pessoa, expectativas em relação aos cuidados de enfermagem, expectativas em relação à técnica de TAVI propriamente dita e por fim expectativas quanto à formação de uma consulta de heart team.