Assessment of Adaptil® collar to help handle stress and anxiety in puppies during veterinary consultations

Data
2018-02-23
Título da revista
ISSN da revista
Título do Volume
Editora
Projetos de investigação
Unidades organizacionais
Fascículo
Resumo
Puppies’ first consultations are extremely important, as they can influence how puppies will react in future veterinary consultations. The veterinarian surgeon plays an essential role in alerting and informing owners, preventing future behavioural problems, explaining how to deal with them and how to prevent consultations from becoming a traumatic experience. The present study had the objective to evaluate the efficacy of an Adaptil® collar versus a placebo collar in reducing stress and anxiety, during veterinary consultations in puppies. To carry out, a double-blind study was performed in 37 initial puppies, however only 30 met the minimum requirements to be evaluated statistically. As a primary requirement the puppy should be between 2 and 7 months old, have good health condition and have never been previously vaccinated. This way, puppies have no positive or negative association with the veterinary clinic. Depending on their age and their living area if at risk, puppies were vaccinated according to two models: younger puppies would have three vaccinations injections, including, two vaccination boosts. Older puppies would have only two visits, just one boost. At each visit, the observer assessed the anxiety and stress levels according to the "Scale to evaluate stress" and performed a small questionnaire with the owners regarding the puppy’ behaviour, 15 minutes after the beginning of consultation. The scale included 10 different parameters, each being assessed on a scale from zero to four. During vaccination boosts, owners were asked if the puppy had shown less / more stress behaviours compared to previous vaccination visits or if there had been no differences. There were no statistically significant differences between the use of Adaptil® and placebo in reducing stress and anxiety between consultations (Visit 2 / Visit 1, p = 0.46551; Visit 3 / Visit 2, p = 0.2299, Visit 3 / Visit 1, p = 0.3818; Wilcoxon's test). However, total puppy scores were low in both groups even at baseline visit, reflecting that puppies were not stressed during consultations. Absolute variation of the total puppy score was equal or inferior to 2 points in the “Scale to evaluate stress”, but there were not statistically significant differences between the two groups, regarding all visits. Statistical analysis, revealed that most owners did not observed differences in the behaviour of their puppy, either in the Adaptil® group or placebo one, at visit 2 and at visit 3. Although this study failed to prove the efficacy of using Adaptil® at veterinary consultations in puppies, it served to alert owners about potential behavioural problems and how pheromones can support their resolution and prevention.
As primeiras consultas de um cão jovem têm extrema importância, pois podem condicionar o modo como o cachorro reagirá futuramente nas consultas médico-veterinárias. O médico veterinário tem um papel essencial, no sentido de alertar e informar os tutores para a prevenção de futuros problemas comportamentais, como lidar com estes e como evitar que as consultas se tornem numa experiência traumatizante para o seu cachorro. O presente estudo teve como principal objetivo avaliar a eficácia de uma coleira Adaptil® versus uma coleira placebo em reduzir o stresse e ansiedade, nas consultas médico-veterinárias em cachorros. Nesse sentido foi realizado um estudo duplamente cego, em 37 cachorros iniciais, sendo que apenas 30 preencheram os requisitos mínimos para serem avaliados estatisticamente. Como requisito principal o cão jovem deveria ter entre 2 e 7 meses, ser saudável e nunca ter sido vacinado anteriormente. Deste modo, o cachorro não possui nenhuma associação positiva ou negativa com a consulta médico veterinária. Os cães jovens, dependendo da sua idade e residência em área de risco, eram vacinados segundos dois protocolos: cachorros jovens teriam três consultas de vacinação, ou seja, dois reforços vacinais. Cachorros mais velhos teriam duas visitas, apenas um reforço vacinal. Em todas as consultas, o observador preenchia a tabela “Scale to evaluate stress” relativa aos níveis de stresse e ansiedade e realizava um curto questionário aos tutores relativamente ao comportamento do cachorro, 15 minutos após o inicio da consulta. A escala contempla 10 parâmetros diferentes, divididos numa escala de zero a quatro. Nos reforços vacinais, era questionado aos tutores se o cachorro se tinha mostrado menos/mais stressado comparando com consultas anteriores ou se não tinham ocorrido diferenças. Não houve diferenças estatisticamente significativas entre o uso de Adaptil® e placebo em reduzir o stresse e ansiedade entre consultas (Visita 2/Visita 1, p= 0,46551; Visita 3/Visita 2, p= 0,2299, Visita 3/Visita 1, p= 0,3818; teste de Wilcoxon). No entanto, as pontuações totais dos cachorros eram baixas em ambos os grupos, mesmo na primeira consulta, sugerindo que os cachorros não se encontravam stressados durante as consultas. A variação absoluta da pontuação total de cada cachorro foi igual ou inferior a dois pontos na “Scale to evaluate stress” e não houve diferenças estatisticamente significativas entre os dois grupos, em relação a todas as consultas. Após análise estatística, revelou-se que a maioria dos tutores não observou diferenças no comportamento do seu cachorro, tanto em cachorros do grupo Adaptil® como do grupo de placebo, na visita 2 e na visita 3. Apesar deste estudo não ter conseguido comprovar a eficácia do uso de Adaptil® nas consultas médico-veterinárias em cachorros, serviu para alertar os tutores sobre a temática dos problemas comportamentais e como as feromonas podem auxiliar na resolução e prevenção dos mesmos.
Descrição
Palavras-chave
cachorro , feromonas , Adaptil® , stresse , ansiedade , consulta médico-veterinária
Citação