A supervisão pedagógica em equipas de intervenção precoce: uma experiência profissional reflexiva

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2019-02-20
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Resumo
Ao longo dos últimos vinte e cinco anos, o interesse pela Intervenção Precoce tem vindo a crescer em Portugal, estando diretamente envolvidas áreas como a Saúde, a Educação e as Ciências Sociais. Considera-se o Sistema Nacional de Intervenção Precoce na Infância (SNIPI) um conjunto de medidas de apoio integrado, compreendendo ações no âmbito da reabilitação e da prevenção, centrado na família e na criança, envolvendo a educação, a saúde e a ação social, com a missão de prevenir o aparecimento ou o agravamento do problema da criança e reforçando a capacitação da família, para que, o mais precoce e autonomamente possível, enfrentem a problemática da criança. A intervenção precoce destina-se a crianças até aos seis anos de idade com alterações ou em risco de apresentar alterações nas estruturas ou funções do corpo. Apresenta-se como uma resposta governamental que no futuro assegurará a estas crianças – e aos adultos em que se irão transformar – a concretização do direito à participação e à inclusão social. A legislação prevê a criação de Equipas Locais de Intervenção (ELI), atribuindo-lhes várias competências. No entanto, nas práticas recomendadas em Intervenção Precoce na Infância (IPI), existe um conjunto de referências e de prossupostos que seguem os mesmos princípios e respeitam os mesmos fundamentos, respondendo às necessidades do Sistema que propõe uma supervisão reflexiva, em que cada reunião de supervisão é única. Com este relatório pretende-se (1) refletir sobre a prática de supervisão que tem vindo a ser desenvolvida no distrito de Vila Real ao longo de cinco anos letivos (2013/2018), abrangendo as três ELI (Sabrosa, Alto Tâmega Barroso, Santa Marta de Penaguião); (2) detetar erros que possam vir a ser encontrados no decurso desta reflexão; (3) e refletir sobre as melhores alternativas para realizar uma reunião de supervisão pedagógica bem sucedida.
In the last twenty-five years the knowledge about early intervention has been growing in Portugal. It’s involved with education, health and social science. The Early Intervention of the National System (EINS) is a set of support procedures which includes rehabilitation and prevention actions. EINS is focused on the family and child, their education, health and social action with the mission to avoid the emergence or aggravation of the child's problem and strengthening the family's capacity to face the child’s problem as early and independently as possible. Early intervention is for children up to 6 years of age, with disorders or risk of disorders in the body structures or functions. It’s presented as a governmental response, which ensures the future realization of these children, a right to participate and to be social included when they become future adults. The legislation predicts the creation of Local Intervention Teams (LIT) that provide these children several skills. However, the recommended practices in Early Intervention on Childhood (EIC) are a set of references and suppositions that follow the same principles and respect the same fundamentals that replies to the needs of the System that proposes a reflexive supervision, where each meeting of supervision is unique. This report intends to (1) reflect on the supervision practice that has been developed in the Vila Real district over five years, (2013/2018) covering the three LIT (Sabrosa, Alto Tâmega Barroso, Santa Marta de Penaguião); (2) to detect errors that may be found in the course of this dissertation; (3) reflect on the best alternatives to hold a successful pedagogical supervision meeting.
Descrição
Dissertação de Mestrado em Ciências da Educação – área de especialização em Supervisão Pedagógica
Palavras-chave
supervisão pedagógica , intervenção precoce na infância , práticas de supervisão
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