Economia circular: uso potencial da folha e bago da casta Moscatel

Data
2019-02
Autores
Pinto, Teresa Maria Dos Santos
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Resumo
A economia mundial tem sido construída com base num modelo linear de negócios. A transição de um modelo linear de produção de bens (extração de matéria-prima, produção, uso e descarte dos produtos) para um modelo circular, onde os materiais são devolvidos ao ciclo produtivo através da reutilização, recuperação e reciclagem, impõem-se como garantia de futuro da vida no planete Terra. Atendendo ao volume de resíduos produzidos pela indústria da vinha e do vinho, existe atualmente por parte de diversas entidades uma preocupação cada vez maior em desenvolver métodos de conceção de produtos alimentares a partir da recuperação de resíduos agroalimentares provenientes da vinha e do vinho. Assim, produção da casta Moscatel Galego é das mais antigas do mundo e é produzida em diferentes regiões da Europa. Existem atualmente em Portugal duas regiões distintas de produção da casta Moscatel. A região de Setúbal produz o chamado Moscatel de Setúbal, um vinho inconfundível pelo seu paladar e aroma, característico do clima da região. Já na região do Douro, na zona de Alijó, o vinho moscatel do Douro, apresenta um sabor licoroso, sendo que é no Douro que ocorre maior produção da casta Moscatel Galego. No âmbito da economia circular, pretende-se com este trabalho inquirir acerca do uso potencial da folha e bago da casta Moscatel galego em produtos que não o vinho. As folhas de Vitis vinifera são já tradicionalmente usadas na gastronomia de diversos países. Outras utilizações são possíveis, nomeadamente em infusões. Da mesma forma encontram-se em estudo o desenvolvimento de infusões a partir de bagos de uva da Casta Moscatel, já com resultados promissores.
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Palavras-chave
Casta Moscatel, Economia Circular, folhas da videira e bagos de uvas
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