NAO Robot applied to the development of cognitive skills

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Resumo
A robótica, desde os seus primórdios, foi considerada como uma área concentrada principalmente em problemas de controlo (Jayawardena et al., 2016), no entanto, durante a última década (van den Berghe et al., 2018), a robótica mudou de paradigma, focando-se mais na automatização das nossas atividades quotidianas (Tapus et al., 2019). O que posteriormente, levou ao surgimento de uma nova geração de robots, os robots sociais. Estes subdividem-se, principalmente, em duas categorias, os humanoides e os animaloides. Contudo, neste estudo irei apenas focar-me nos humanoides (robots com características físicas semelhantes às de um ser humano e capazes de interação (Kim et al., 2018)). No entanto, ainda é preciso compreender melhor como a HRI funciona, ou seja, como é que a interação com os robots influencia as nossas emoções durante essa interação, especialmente no caso dos humanoides, por apresentarem características físicas idênticas às nossas (Desideri et al., 2019). Assim, pretendo compreender, não só como é que estes processos funcionam no caso de pessoas com deficiência mental, mas também, em testar a aplicação do NAO nas suas sessões de terapia, por forma a verificar se a HRI realmente afeta as suas capacidades cognitivas, bem com o seu desenvolvimento. Nos últimos anos o NAO tem vindo a ser usado, principalmente, como um robot social em testes com crianças com ASD, tendo já provado, em diversas ocasiões, ser uma ferramenta útil para o seu desenvolvimento pessoal. Consequentemente, o objetivo deste trabalho passa, por provar se o NAO pode ou não ser usado para ajudar jovens com deficiência mental a manter o seu foco de atenção centrado numa determinada atividade. Desta forma, foi adotada uma abordagem WoZ, em vez de usar os módulos oferecidos para o diálogo comunicativo do Choreograhe. Este método implica um operador, que manuseia o robot através de um computador em tempo real, que permite lidar com as dificuldades técnicas que possam surgir em ambiente real e não controlado, já que este método permite complementar o software nas suas falhas (Kanda and Ishiguro, 2013; Cao et al., 2018).
Robotics was a technological area that was mainly focused on control problems (Jayawardena et al., 2016), however over the past decade (van den Berghe et al., 2018), robotics has shifted its paradigm, as well as, its course of development, in order to automatize our everyday environments (Tapus et al., 2019). Therefore, a new generation of robots has emerged. Social robots are mostly catego- rized in two types of forms, humanoids and animaloids. Although in this study, I will only focus on humanoids, which are robots with physical features similar to humans and capable of interaction (Kim et al., 2018). Nevertheless, there are still a need to understand how HRI works and how social robots influence people’s emotions during this interaction, especially when it comes to humanoids (Desideri et al., 2019). Therefore, my aim is to not only to understand how these processes actually work with people with mental impairment, but also, to actually test the application of a humanoid robot, NAO, in therapy sessions, in order to verify if this kind of HRI can have a real impact on their improvement on their cognitive skills and development. For the past few years, NAO has been mostly use as a social robot in trials with children with ASD, and has proven to be a useful tool in their personal development. Consequently, the aim of this study is to prove if NAO can be used to enhance joint attention in mentally impairments young adults. Furthermore, it was decided to follow a WoZ approach, instead of using the modules offered for communicative dialogue in Choreograh. This method implies a human operator that helps coping with the difficulties of the real environments, once it supplements the weaknesses of the robot software (Kanda and Ishiguro, 2013; Cao et al., 2018).
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Palavras-chave
Desenvolvimento Cognitivo , Humanoide NAO
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