Variação do valor nutricional de caprinos Serranos ecótipo Jarmelista com diferentes graus de maturidade

dc.contributor.authorMonteiro, António Cardoso
dc.contributor.authorAzevedo, Jorge Manuel Teixeira de
dc.contributor.authorTeixeira, Alfredo
dc.contributor.authorSilva, C.
dc.contributor.authorCastilho, M.
dc.contributor.authorRamos, F.
dc.contributor.authorSilveira, M. I.
dc.date.accessioned2012-01-02T12:17:33Z
dc.date.available2012-01-02T12:17:33Z
dc.date.issued2007
dc.description.abstractO teor de gordura da carne dos caprinos é inferior em 47 e 54% relativamente à da carne dos bovinos e dos ovinos, respectivamente. A maior parte da gordura daqueles animais situa-se na cavidade abdominal, sendo retirada aquando da obtenção da carcaça, reduzindo desta forma o teor de gordura subcutânea o que, sob o ponto de vista de saúde, pode ter efeitos benéficos em relação à carne de bovinos e de suínos. Este estudo teve como objectivo caracterizar a carne de carcaças de caprinos machos e fêmeas desde os 10% até aos 40% de maturidade. Utilizaram-se 21 machos e 21 fêmeas, da raça caprina serrana ecótipo jarmelista, alimentados em prado de sequeiro natural. Quando os animais atingiram o grau de maturidade para abate, este foi efectuado após um jejum de 24 horas. As amostras de cada carcaça foram obtidas por dissecação, sendo o músculo e a gordura triturados e homogeneizados por forma a obter uma amostra de músculo e de gordura (gordura subcutânea com a gordura intermuscular). As amostras foram armazenadas a -18ºC até as análises serem efectuadas. A determinação da Humidade foi realizada pelo método II da NP– 1614 (1979). A determinação da proteína bruta foi efectuada pelo método de Kjeldhal, segundo a NP– 1612 . Para a determinação da gordura utilizou-se método de Soxhlet, segundo a NP– 1224 (1982). Com os resultados obtidos verifica-se que os caprinos são animais com baixo teor de tecido adiposo, apresentando os machos ligeiramente mais músculo, mais osso e menos gordura do que as fêmeas. Os teores de gordura na carcaça de caprino foram de 12,5% e 14,5% para os machos e as fêmeas respectivamente. Nas fêmeas, contrariamente aos machos, a distribuição da gordura, faz-se tanto no músculo como no tecido adiposo. Constatou-se também que as fêmeas apresentavam teores de proteína ligeiramente mais elevados (21,7%) do que os machos (20,9%) sem contudo haver diferença significativa entre os grupos. Quanto ao conteúdo mineral também não se observaram diferenças estatisticamente significativas Verifica-se assim que a carne dos caprinos é uma fonte de carne magra e quando consumida como parte integrante de uma dieta variada, equilibrada e em associação com o exercício físico, esta carne é saudável e benéfica, podendo contribuir para a prevenção de algumas patologias, nomeadamente as doenças cardiovasculares.por
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10348/1484
dc.language.isoporpor
dc.peerreviewedyespor
dc.publisherSociedade Portuguesa de Ciências da Nutrição e Alimentaçãopor
dc.relation.ispartofCECAV - Centro de Ciência Animal e Veterináriapor
dc.rightsopen accesspor
dc.titleVariação do valor nutricional de caprinos Serranos ecótipo Jarmelista com diferentes graus de maturidadepor
dc.typeotherpor
degois.publication.firstPage36por
degois.publication.issue2por
degois.publication.titleAlimentação Humana e 7º Congresso da SPCNApor
degois.publication.volume13por
dspace.entity.typePublicationen
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