Avaliação do impacto regional de um programa de saúde – O caso do município de Ipatinga, Minas Gerais, Brasil

Data
2016
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Resumo
Em 2002 vários municípios brasileiros implantaram, a partir da orientação do Ministério da Saúde, programas para prevenção e controle da asma. A asma é uma doença crônica de alta prevalência no Brasil, com grande impacto nos custos para os serviços de saúde pública e para os familiares dos doentes. No entanto, os estudos que pretendiam avaliar o impacto regional destes programas apresentam resultados contraditórios. No município de Ipatinga, Minas Gerais, foi implantado o Programa “Respirar”, um projeto que pretende promover o controle e prevenção da asma. Este estudo teve como objetivo avaliar o impacto econômico do Programa “Respirar”, considerando os custos diretos e indiretos. Para determinar os custos diretos e indiretos do Programa, foi definido o período de 2000 a 2012 considerando os dados do Ministério da Saúde do Brasil (DATASUS) e comparando os resultados do Brasil, Minas Gerais, Ipatinga e Coronel Fabriciano. Calculou-se também o custo-efetividade incremental, custos com medicamentos e unidades dispensadas. Nos resultados foram analisados o número de internações pertencentes ao Programa, custo com medicamentos e unidades dispensadas. Na avaliação do impacto económico do Programa “Respirar”, seja através do custo direto, do custo indireto ou pelo custo-efetividade, observou-se diminuição nos gastos com a doença em Ipatinga, principalmente a partir de 2008. Essa queda ocorreu mais tardiamente do que o registrado no Brasil e em Minas Gerais. O número de internações, atendimentos de urgência e gastos com medicamentos apresentou queda em 2012 no município de Ipatinga, comprovando a importância do programa na diminuição dos custos a longo prazo.
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Palavras-chave
programas regionais de promoção da saúde , avaliação económica , asma
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