Imago Mundi: O poder contemporâneo da imagem do signo linguístico na comunicação

Data
2011
Autores
Guimarães, Rui Dias
Título da revista
ISSN da revista
Título do Volume
Editora
UTAD/CEL - Encontros Internacionais de Investigação e Reflexão EIRIS (2011). Revista de Letras 10 (no prelo)
Projetos de investigação
Unidades organizacionais
Fascículo
Resumo
Resumo Imago mundi é dos primórdios do homem religioso da representação do cosmos. A importância da imagem no signo linguístico foi já salientada pelos clássicos como Aristóteles e Sextus Empiricus ou posteriormente Santo Agostinho. Já no enfoque científico, as teorias da linguística estrutural de Saussure (1916) ou da semiótica de Peirce (1931) conferem grande relevo à imagem, este último ligando-a como elemento fundador do próprio pensamento, prosseguindo no modelo de comunicação de Jakobson (1995). Nos domínios da comunicação de massas e marketing, segundo Schultz & Barnes (1999) ou W. Schramm e D. Roberts (1971) a imagem é fundamental, ou o poder da imagem expandido para outros patamares como o cultural em Pêcheux (1969) ou G. Steiner (1971) como força simbólica das imagens do passado, informação genética, ou outra autonomia cultural, segundo Foucault (1966). O estudo e desenvolvimento da imagem conhece novos momentos como os expostos por Daniel Bell (1960, 1973) a sociedade pós-industrial e o fim das ideologias, até ao advento da internet ou a revolução digital, segundo Nicolas Negroponte (1995) e a passagem do mundo tradicional dos átomos da matéria para o dos bite, em que o poder da imagem transforma o mundo em todos os domínios, abrindo novos perspectivas à humanidade.
Descrição
Palavras-chave
imagem , signo linguístico , comunicação , marketing , revolução digital , linguística e comunicação
Citação
Imago Mundi: O poder contemporâneo da imagem do signo linguístico na comunicação