Prognostic indicators in foals with neonatal encephalopathy

Data
2019-01-09
Título da revista
ISSN da revista
Título do Volume
Editora
Projetos de investigação
Unidades organizacionais
Fascículo
Resumo
Neonatal Encephalopathy is the most common neurological disorder in neonatal foals. It is usually associated with peripartum events that can lead to acute or chronic hypoxia, but neither the etiology nor the pathophysiology are still fully understood. Clinical signs often observed include recumbency, abnormal nursing behavior, loss of awareness of the environment, and seizures. However, a multi-system evolvement can also be found. There is no definitive ante-mortem diagnostic test, so diagnosis is based on history, clinical presentation, elimination of other differentials, and supplementary diagnostic tests. Treatment is mainly supportive, relying on resolution of secondary complications. Prognosis is usually good (60%- 80%) in uncomplicated cases. The purpose of this dissertation is to stablish prognostic indicators in a population of foals with Neonatal Encephalopathy. Medical records from 61 foals with the diagnosis of Neonatal Encephalopathy between 1982 and 2018 were collected from the Equine Hospital of the University of Tennessee, College of Veterinary Medicine, in the United States of America and from the Hospital La Equina, in Málaga, Spain. Variables included in the study were surviving rate, animal identification, predisposing factors of the mare and foal, physical exam and laboratory findings on admission, concurrent diseases, and treatment. In order to determine factors associated with the outcome, these variables were statistically compared between survivors and non-survivors. The overall surviving rate was 57.4%. Neither gender nor breed were associated with the surviving rate. There were no predisposing factors associated with survival as well. This study demonstrated that normal body temperature, normal glycemia levels, normal creatinine concentration, or absence of recumbency were associated with a good surviving rate, while hypothermia, abnormal glycemia levels, creatinine levels >4 mg/dL, pneumonia, anemia, or sepsis were associated with mortality. Foals with hypothermia, hypoglycemia or hyperglycemia had greater odds of non-survival. The use of antibiotics or non-steroidal anti-inflammatory drugs were positively associated with survival. In conclusion, body temperature, glycemia, creatinine concentration, absence of recumbency, presence of pneumonia, anemia, and sepsis are the main prognostic indicators in the population in study. Given its influence in survival, using antibiotics or non-steroidal antiinflammatory drugs are recommended in foals with NE
A Encefalopatia Neonatal é a doença neurológica mais comum em poldros neonatos. Está, normalmente, associada com problemas no pré-, durante e no pós-parto que podem conduzir a episódios agudos ou crónicos de hipóxia. No entanto, atualmente, nem a etiologia nem a fisiopatologia estão completamente compreendidas. Os sinais clínicos observados mais frequentemente incluem decúbito, perda do reflexo de sucção, perda de afinidade pela mãe, alteração do estado de alerta e convulsões. No entanto, também pode ocorrer um envolvimento multissistémico. Uma vez que não existe um teste ante-mortem definitivo, o diagnóstico é feito com base na história clínica, sinais clínicos, eliminação de diagnósticos diferenciais e exames diagnósticos complementares. O tratamento é de suporte, baseando-se na resolução de complicações secundárias. O prognóstico é normalmente bom (60%-80%) em casos não complicados. O objetivo desta dissertação é definir fatores de prognóstico numa população de poldros com Encefalopatia Neonatal. Foram recolhidos os registos médicos de 61 poldros com o diagnóstico de Encefalopatia Neonatal do Hospital Equino da Universidade do Tennessee, Faculdade de Medicina Veterinária, Estados Unidos da América e do Hospital La Equina, em Málaga, Espanha, datados desde 1982 até 2018. As variáveis incluídas neste estudo foram a taxa de sobrevivência, identificação do animal, fatores predisponentes da égua e do poldro, exame físico e exames laboratoriais, doenças concorrentes e tratamento. De forma a determinar os fatores associados com o prognóstico, estas variáveis foram estatisticamente comparadas entre sobreviventes e não-sobreviventes. A taxa de sobrevivência desta população foi de 57.4%. Nem o género, nem a raça tiveram influência na taxa de sobrevivência. Os fatores predisponentes relativos à égua ou poldro também não mostraram nenhuma associação com a sobrevivência. Este estudo demonstrou que temperatura corporal normal, níveis de glicémia normais, concentrações de creatinina normais e ausência de decúbito tiveram uma influência positiva na sobrevivência. Por outro lado, a presença de hipotermia, níveis de glicémia anormais, valores de creatinina superiores a 4 mg/dL, pneumonia, anemia ou septicémia estiveram associados a mortalidade. De facto, poldros com hipotermia, hipoglicémia ou hiperglicémia tiveram mais chances de morrer. O uso de antibióticos ou de anti-inflamatórios não esteroides tiveram uma associação positiva com a taxa de sobrevivência.
Descrição
Dissertação de Mestrado Integrado em Medicina Veterináriaapresentada à Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro
Palavras-chave
Neonatal Encephalopathy , Equine , Neonatology , Foal
Citação